segunda-feira, 25 de abril de 2011

Nossa Empresa

pombo comum, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI. São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.

Pombos têm preferência por grãos e sementes; entretanto, como não são exigentes, comem também restos de refeição, pão e até lixo. No clima em que vivemos, a reprodução da espécie acontece entre 5 e 6 ninhadas por ano (1 ou 2 ovos por ninhada). O tempo de incubação dos ovos é de 17a 19 dias.

Nos centros urbanos, o tempo de vida dos pombos é de 3 a 5 anos. Em condições de vida silvestre, eles podem viver até 15 anos. Os gaviões são seus inimigos naturais; porém, como não estão em grande número nas cidades, o resultado dessa interação é insatisfatório como controle.

Doenças que podem ser transmitidas por pombos

Criptococose - micose profunda, cujo agente etiológico, Criptococus neoformans, tem afinidade pelo sistema nervoso central. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaléia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação, confusão mental. São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos.

Histoplasmose - micose profunda, cujo agente etiológico, Histoplasma capsulatum, tem afinidade pelo sistema respiratório. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, debilidade, anemia, etc. São doenças oportunistas: o indivíduo pode ou não desenvolver a doença, dependendo de seu estado de saúde.

Ornitose - doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Chlamydia psittasi, tem afinidade pelo sistema respiratório superior e inferior. Os sintomas são: febre, cefaléia, mialgia, calafrios, tosse.

Salmonelose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Salmonela typhimurium, tem afinidade pelo sistema digestivo. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos, dor abdominal. É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico.

Dermatites - são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos.


Como manter higienizado o local onde habitam

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Brocas ( colióptreros xilofagos )

BROCAS DE MADEIRA
Além do cupim, outro importante grupo de insetos xilófagos é constituído pelas brocas de madeira. São milhares de espécies amplamente distribuídas em diferentes grupos, sendo que os insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são os principais responsáveis pelo ataque a objetos de madeiras e derivados.
A presença da broca de madeira , no mais das vezes, apenas é notada pelos resíduos que deixa e que tem a aparência de pó, via de regra com coloração parecida com a da madeira atacada.

Cryptotermes brevisanimais exóticos, também conhecidos como cupins de madeira seca, cujas colônias se desenvolvem inteiramente dentro da madeira com teor de umidade abaixo de 30%, sem a necessidade de contato com o solo ou fonte externa de umidade.
cupim de madeira seca tem seu ataque restrito às peças que consome como alimento e nas quais também realiza seu ciclo biológico: mobiliário, madeiramento estrutural (forros, telhados, etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, etc.), peças de acervo histórico e bibliotecas.
Os danos extensos que acarreta ficam agravados pela larga distribuição geográfica, sempre facilitada pelos transportes sem precauções de objetos infestados. Via de regra, sua presença pode ser observada por resíduos na forma de grânulos duros (fezes) que expelem dos orifícios que fazem e habitam, e que ficam espalhados sob aqueles orifícios.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Formigas e a saúde





Danos Causados ao Homem


“Muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são”
Até quando as formigas podem causar problemas de saúde pública?


Quem já teve a oportunidade de ler o livro “Macuanaíma”, de Mário de Andrade, com certeza se deparou com essa frase: “muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são”. A frase citada no livro visa criticar a saúde no Brasil, que por sinal deveria ser prioridade. Não poderíamos deixar escapar, então, de usar a mesma frase para evidenciar que existe uma relação estreita entre a infestação deformigas e a saúde pública.


As formigas são hoje em dia as principais causas de reclamação pela população no que diz respeito a pragas urbanas. Evidente que a presença de formigas em residências pode causar sérios incômodos, o que certamente perturbaria o bem estar da família. Contudo, além da perturbação do bem estar, as formigas são potenciais agentes causadores de danos na saúde pública. Nesse aspecto, destacam-se as alergias e acidentes com picadas e o papel das formigas quando estas se encontram em ambiente hospitalar.


Alergia....Mas à formiga?


Alergia é uma designação a uma doença ocasionada devido a uma resposta imune exagerada a um determinado componente que aparentemente é inócuo. A resposta alérgica ocorre quando um indivíduo suscetível (determinado por características genéticas) é exposto diversas vezes ao composto ao qual ele tem alergia. O termo alergia a insetos é generalizadamente usado para designar alergia não só ao grupo dos inseto,s mas também a todos os artrópodes como ácaros e aranhas (aracnídeos). Quando específico paraformigas, o principal causador da alergia (constituinte alergênicos) é encontrado nos venenos injetados. Os principais componentes são enzimas e outras proteínas. Alergia a picada de himenópteros em geral causam choque anafilático nos indivíduos sensíveis, podendo levar à morte em 30 minutos.

Formigas visitando hospitais


Quando se pergunta “qual é o seu local favorito de passeio”, muitas pessoas com certeza vão responder o parque de diversões, a praia, o shopping ou mesmo um zoológico. Dificilmente alguém vai responder um hospital. Contudo, essa não é a mesma lógica dasformigas. Frequentemente são encontradas formigas em hospitais. As possíveis causas são armazenamento impróprio de medicamentos ou outros produtos químicos, intenso tráfego de pessoas e presença de comida e água acessíveis no local.


As formigas podem colonizar equipamentos hospitalares, invadir áreas como UTIs e pertubar a vida tanto dos trabalhadores do hospital (médicos, enfermeiros e outros funcionários) quanto dos pacientes. Em estudos recentes em hospitais do Estado de São Paulo, constatou-se que todos os hospitais apresentavam infestação por formigas. As alas de maior infestação foram os berçários e as UTIs, sendo Tapinoma melanocephalum e Paratrechina longicornis as espécies de mais freqüentes. Em geral, o ambiente hospitalar é muito restritivo e em cada hospital ocorre a predominância de uma única espécie.


O problema das formigas em hospitais torna-se ainda mais grave quando se considera que as formigas podem transmitir mecanicamente bactérias e outros agentes patogênicos. Em estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense, pode-se encontrar que grande parte das formigas em hospitais carregam bactérias que podem causar infecções hospitalares, além de doenças como infecções respiratórias, diarréias entre outras. Isso se torna ainda mais preocupante quando se pensa que os pesquisadores descobriram que essas bactérias carregadas por formigas tendem a ser resistentes às medicações de uso padrão.


O fato de formigas em hospitais poderem causar sérios problemas quanto a possíveis infecções não significa necessariamente que a infestação de formigas em ambientes domésticos seja livre de danos. Ao contrário: as formigas frequentemente visitam lixos e locais não limpos e, por isso, o contato com esses invasores não é dos mais agradáveis. Além do mais, estudos demonstram que formigas podem ser vetores mecânicos de cistos de vermes como lombrigas e protozoários como Entamoeba, causador da amebíase. Por isso, procure sempre manter a sua residência livre das formigas. 

















Figura 1. Tapinoma melanocephalum 









Figura 2 . Paratrechina longicornis 


Acidentes com formigas lava-pés


Quem nunca já ouviu falar de um acidente no qual uma criança descuidada chutou um formigueiro? Acidentes como esses não são tão raros como se pensa e ocorrem com certa freqüência. Nesses casos, a principal espécie de formigas envolvida é a formiga lava-pé. Também conhecida como formiga-de-fogo, doceira, formiga-brasa, jiquitaia, formiga-malagueta, masseró ou taciba, as formigas lava-pés pertencem ao gênero Solenopsis sp. (Figura 3). Esta constrói um formigueiro achatado, o qual possui várias aberturas. Nos EUA, estas são causa de sérias preocupações, pois entraram lá por volta de 1950 e, atualmente, dominam todo o sul do país. 




Figura 3. Formiga lava-pé (Solenopsis sp) 

As lava-pés são altamente agressivas. Ao menor contato, saem às centenas e rapidamente. Como ela ataca? Primeiramente ela se prende com a mandíbula na pele do indivíduo. Em seguida, curva seu corpo de modo que a ponta do gáster, que contém um aguilhão com glândula de veneno, toque a pele. Se não retirada, em pouco tempo a formiga pode picar até 12 vezes. Instantaneamente forma-se uma pápula rósa no local da picada. Cerca de 24 horas depois surge uma pústula estéril, que cura em 3 a 8 dias. Picadas em grande número podem originar infecções secundárias, com abscessos e mesmo necrose de extremidades por causa da infecção. Estudos clínicos mais aprofundados já demonstraram inclusive urticárias, sensação de opressão toráxica, náuseas e vômitos e choque anafilático.


Que veneno poderoso! Isso mesmo, o veneno das formigas lava-pes é consituído por alcalóides oleosos, sendo a Solenopsina A a substância mais importante. Esta substância é altamente citotóxica e capaz de destruir células da epiderme e atrair células do sistema imunológico ao local, causando a pústula. Algumas pessoas têm alergia a uma pequena parte do veneno que é protéica.


O que fazer se for picado? Simples: corra ao pronto-socorro. Lá será medicado com anti-histamínico, corticóides tópicos, e, talvez, em acidentes maciços, corticóides sistêmicos. Evite sempre a auto-medicação. 


Termonebulização



Tratamento Adulticida por Termonebulização: o que é?
Os perigos e incômodos da presença de mosquitos e insetos em nosso dia-a-dia. 
 É muito comum encontrar estes pequenos insetos voando em nossas casas, escritórios... Até existem alguns tratamentos à base de inseticidas comprados em supermercados que, em geral, parecem ser eficazes. O problema é que soluções assim não sanam o problema completamente, pois matam os insetos visíveis – mas e os focos? Como ficam?

Existe uma solução chamada “Tratamento Adulticida por Termonebulização”. Um nome desse tamanho assusta, não é? Mas, na verdade, é um procedimento simples e definivamente eficaz – e com uma série de benefícios e vantagens em relação aos tratamentos convencionais, principalmente em locais onde o acesso e difícil ou ate mesmo impossível.

A Termonebulização consiste na aplicação de inseticidas por projeção de névoa seca. Desta forma, reduz drasticamente o tamanho das gotas de inseticida, que se tornam quase imperceptíveis. Quanto menores as gotas, mais fácil a propagação da solução, penetrando por pequenas frestas, atingindo um maior número de insetos. Além disso, na Termonebulização se faz necessária uma quantidade menor de inseticida do que nos pulverizadores tradicionais.

Está claro que solucionar um problema com insetos exige atitudes que não o sane apenas superficialmente. Por isso, o Tratamento Adulticida por Termonebulização é uma das melhores opções para dedetizar um ambiente e se ver livre, de uma vez por todas, destes desagradáveis mosquitos. Informe-se com a Dedetizadora Guarujá.
 Assista o video

Pulgas e seus efeitos




Pulga é o nome comum dos insectos sem asas da ordem Siphonaptera.
As pulgas são parasitas externos que se alimentam do sangue de mamíferos e aves. Estes animais podem transmitir doenças graves como otifo e a peste bubónica.
Elas afectam normalmente animais de estimação, como o gato, o cachorro, entre outros. Elas dependem do hospedeiro para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Além de provocarem incômodo pelas picadas, transmitem vermes, parasitas sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos, diminuindo a qualidade de vida dos animais.
Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância, o equivalente, em proporção de tamanho, a um humano saltar o comprimento de um campo de futebol.
O tamanho de uma pulga dependendo da espécie pode chegar a 5 mm de comprimento.
[TAXONOMIA



Pessoa com picadas de pulga nas costas.

As famílias de pulgas separam-se de acordo com o tipo de hospedeiro:
Tungidae - bicho-de-pé
Pulicidae - pulgas comuns
Coptopsyllidae
Vermipsyllidae - carnívoros
Rhopalopsyllidae - marsupiais
Hypsophthalmidae
Stephanocircidae - roedores
Pygiopsyllidae
Hystrichopsyllidae - ratos
Leptopsyllidae - aves e coelhos
Ischnopsyllidae - morcegos
Ceratophyllidae
Amphipsyllidae
Malacopsyllidae
Dolichopsyllidae - roedores
Ctenopsyllidae
REFERÊNCIAS

↑ Ohio State University Extension Fact Sheet
↑ Tamanho de uma pulga
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Marcadores: pulga
Pulgas e seus efeitos

Pulga é o nome comum dos insectos sem asas da ordem Siphonaptera.
As pulgas são parasitas externos que se alimentam do sangue de mamíferos e aves. Estes animais podem transmitir doenças graves como otifo e a peste bubónica.
Elas afectam normalmente animais de estimação, como o gato, o cachorro, entre outros. Elas dependem do hospedeiro para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Além de provocarem incômodo pelas picadas, transmitem vermes, parasitas sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos, diminuindo a qualidade de vida dos animais.
Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância, o equivalente, em proporção de tamanho, a um humano saltar o comprimento de um campo de futebol. [1]
O tamanho de uma pulga dependendo da espécie pode chegar a 5 mm de comprimento.[2]
[EDITAR]TAXONOMIA



Pessoa com picadas de pulga nas costas.
As famílias de pulgas separam-se de acordo com o tipo de hospedeiro:
Tungidae - bicho-de-pé
Pulicidae - pulgas comuns
Coptopsyllidae
Vermipsyllidae - carnívoros
Rhopalopsyllidae - marsupiais
Hypsophthalmidae
Stephanocircidae - roedores
Pygiopsyllidae
Hystrichopsyllidae - ratos
Leptopsyllidae - aves e coelhos
Ischnopsyllidae - morcegos
Ceratophyllidae
Amphipsyllidae
Malacopsyllidae
Dolichopsyllidae - roedores
Ctenopsyllidae



Roedores


Tipos de Ratos
Como já vimos antes, a ordem Rodentia abrange os roedores. São mais de 3.000 espécies, espalhadas por todo o mundo. A palavra "rato" é aplicada a apenas uma parte dos roedores. De todas as espécies de roedores, apenas três espécies têm grande importância para o ser humano como pragas: a ratazana (Rattus novergicus), o rato-de-telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus). Duas delas, ou até mesmo as três espécies, podem estar presentes num mesmo local, mas isso não é comum. Geralmente, cada uma delas ocorre numa área.
Por estarem bem próximas do homem as três espécies são sinantrópicas. Hmm, mais uma palavra difícil... Dizer que uma espécie é sinantrópica significa que ela convive com o homem, embora muitas vezes contra a sua vontade!
Identificar as espécies de ratos é muito importante, pois disso vai depender a escolha correta dos métodos mais apropriados de prevenção e controle. A seguir, veja uma tabela com algumas características morfológicas que podem ser usadas para diferenciar cada uma das três espécies. Vamos dar detalhes sobre cada uma delas logo depois.
Espécie
Outros Nomes
Comprimento
Peso
Orelhas
Pés
Corpo
Cauda
Camundongo
Ratinho
6 a
9 cm
Fina
15 a 20g
Relativamente grandes e translúcidas
Não tem
membrana interdigital
Rato-de-
Telhado
Rato-de-navio,
Rato comum
19 a
22 cm
Fina*
230 a 300g
Longas (1/2 da cabeça) e quase sem pêlos
Não tem
membrana interdigital
Ratazana
Rato pardo,
Rato-de-esgoto
21 a
26 cm
Grossa**
350 a 460g
Curtas (1/3 da cabeça) e epludas
Com
membrana interdigital
* mais longa que o comprimento do corpo e da cabeça juntos;
** igual ou mais curta que o comprimento do corpo e da cabeça juntos.
Se observarmos a cor e o tamanho, podemos confundir a ratazana com o rato-de-telhado. Mas, vamos lá, prestando bastante atenção, existem características morfológicas que os distinguem:
Rattus rattus: conhecido popularmente como rato-de-telhado, rato preto, rato-do-forro, rato-de-navio etc. A principal característica para diferencia-lo das outras espécies é o comprimento da cauda - é mais longo que o do corpo e da cabeça juntos (Figura 1).
Rattus novergicus: é a ratazana, também conhecida como rato-de-esgoto, rato novérgicus, rato norueguês, entre outras denominações populares Também se diferencia das outras espécies principalmente pela cauda, que é mais curta que o comprimento do corpo e da cabeça juntos (Figura 2).
Figura 1. Rattus rattus
Figura 2. Rattus novergicus
Mus musculus: é o camundongo, conhecido ainda como ratinho, rato caseiro, etc. O camundongo é o rato de mais fácil identificação. Por causa do seu pequeno tamanho, quase não é confundido com as outras duas espécies (Figura 3)
Figura 3. Mus musculus
Rato-de telhado, ratazana, camundongo?!
Xiii, com essa história de comprimento da cauda, do corpo e da cabeça... Você dá de cara com um rato e, na hora do desespero, vai saber se era uma ratazana, um rato-de-telhado ou um camundongo! Bom, aqui vão mais algumas dicas para tentar identificar seu inimigo...
Orelhas
As orelhas podem ser uma maneira muito prática para o reconhecimento das espécies. No rato-de-telhado e no camundongo, as orelhas são grandes e, se imaginarmos que elas sejam dobradas para a frente, atingiriam a borda dos olhos (às vezes, poderiam até cobri-los parcialmente). No caso da ratazana, se suas orelhas fossem dobradas para a frente, elas não chegariam nunca a atingir a margem dos olhos.
Coloração
A coloração não ajuda muito na identificação das espécies. No rato-de-telhado, por exemplo, a pelagem pode ser negra uniforme (que de fato predomina nessa espécie – ahá!, por isso ele também é chamado de rato preto), mas vai até o castanho avermelhado. A barriga pode ser branca, cinzenta, etc. A ratazana pode ser acinzentada, acastanhada, ter regiões brancas, mas pode até ser negra uniforme.
Fezes
Aqui está uma chance de identificar a espécie de rato sem precisar estar em sua presença! O rato-de-telhado tem fezes finas e terminadas em pontas afiladas. As fezes do camundongo são muito parecidas bastonetes, e são menores que as do rato-de-telhado.. Às vezes são tão pequenas que podem até ser confundidas com fezes de baratas! Já as ratazanas têm fezes grossas e de pontas arredondadas.
Caudas
Bom, como já vimos antes, no rato-de-telhado, a cauda é mais longa que o comprimento do corpo e da cabeça juntos. A ratazana tem cauda com comprimento mais curto que a soma dos comprimentos do corpo e da cabeça.
Narizes
O rato-de-telhado possui nariz afilado, enquanto a ratazana apresenta nariz arredondado.
Olhos
A ratazana apresenta olhos relativamente pequenos, já o rato-de-telhado possui olhos grandes.
Corpos
A ratazana apresenta, geralmente, as formas corporais mais rombudas, arredondadas. Já no rato-de-telhado e no camundongo, as formas e extremidades são mais afiladas.
Dimensões
Uma ratazana adulta mede de 21 a 26 cm de comprimento. Por sua vez, um rato-de-telhado adulto mede de 19 a 22 cm, enquanto o camundongo mede de 6 a 9 cm.
Pés
A ratazana apresenta as chamadas membranas interdigitais. Estas membranas ligam os dedos um ao outro. Por isso podemos dizer que a ratazana tem hábitos semi-áquáticos: ela nada e mergulha muito bem! Os pés do rato-de-telhado e do camundongo não têm membrana interdigital, e por isso essas espécies não são boas nadadoras.
Filhotes
Quando nascem, os filhotes dos ratos não possuem pêlos (e agora, com certeza, você se lembrou de alguém dizendo que “coitado é filho de rato, que nasce pelado!”) e seus olhos estão fechados. Eles também não têm unhas e os ouvidos estão tampados. Depois de apenas uma semana de vida, os pêlos já cobrem todo o corpo do ratinho e formam-se suas unhas. Mais alguns dias, aparecem as orelhas, os olhos abrem-se e esses filhotes já iniciam seus primeiros movimentos nas proximidades do ninho.
Como os ratos percebem o mundo...
Os órgãos dos sentidos são, geralmente, bem desenvolvidos nos ratos, com exceção dos órgãos visuais.
Visão
Os ratos em geral enxergam muito mal. Eles não conseguem perceber as cores, mas apenas variações de claro e escuro.
Olfato
O sentido do olfato, geralmente, é bastante desenvolvido nos ratos.
Paladar
Assim como o olfato, o sentido do paladar é bastante desenvolvido nestes animais, principalmente nas ratazanas.
Audição
A audição dos ratos é muito sensível. Graças a ela, os ratos conseguem detectar e escapar do perigo com muita antecedência. A amplitude de audição destes animais vai desde freqüências muito baixas até o ultra-som. É um verdadeiro radar! No caso do ultra-som, a freqüência é tão alta que se torna impossível de ouvir para ouvidos humanos.
Tato
Apesar de apresentarem vários sentidos muito desenvolvidos, o tato parece ser o sentido mais desenvolvido dos ratos. As longas vibrissas (conhecidas por nós popularmente como bigodes), localizadas próximas ao focinho, e os chamados pêlos sensoriais – pêlos mais longos que os pêlos comuns e que estão espalhados ao longo de todo o corpo do animal – se comportam como verdadeiras antenas. Estes bigodes e pêlos sensoriais permitem ao rato movimentar-se com desenvoltura e agilidade em ambientes completamente escuros, caminhando junto às paredes e também dentro de seus túneis subterrâneos.

Baratas e seu males


As baratas são conhecidas por possuírem grande resistência. E esses bichinhos (ao contrário do que muitos pensam) são mais espertos do que parecem!
O cérebro das baratas está localizado em seu corpo e não na cabeça. Se por algum acidente natural (ou não!) elas perderem a cabeça podem viver até 9 dias totalmente decapitada. E seu triste final chega apenas pelo fato de que sem cabeça, elas não podem comer!
  • As baratas são capazes de suportar grandes doses de radioatividade: ainda estão sendo feitos estudos relacionados, mas pesquisadores acreditam que elas sobreviveram as bombas nucleares que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.
  • Podem também sobreviver durante mais de um mês sem água. E acreditem! Em caso de necessidade podem absorver a umidade do ambiente através do corpo.
  • Até hoje existem pelo menos 3.500 espécies de baratas e a maioria de origem tropical e que vivem em exteriores. Preferem alimentos como grãos contendo amido, gorduras e açúcares e podem comer desde couro até alimentos pastosos. Geralmente estão ativas a noite e passam cerca 75% de sua vida em buracos, fissuras ou pequenas cavidades.
  • Interessantes é que as baratas são praticamente cegas, mas suas antenas são bastante poderosas e podem detectar vibrações, mudanças de temperatura, umidade e é assim que elas decidem sair correndo para se esconder do perigo.
  • E o pior: são consideradas os principais vetores de transmissão de doenças ao homem através da contaminação de alimentos e utensílios de cozinha apenas por um simples contato. Estão comprovadas 32 doenças causadas por bacterias, 17 por fungos, 3 por protozoários e 2 por vírus, todas vindas de contatos com baratas!

Barata Germânica ou baratinha de navio
Blatella germanica
Conhecida como barata pequena, barata alemãzinha, barata alemã, francesinha, paulistinha.Trata-se de baratas de pequeno tamanho, altamente prolíficas. Como ninfa che
gam a medir um milímetro.

Os lugares preferidos para se abrigarem são acanhados e geralmente passam despercebidos aos nossos olhos, como por exemplo, azulejos quebrados, batentes de portas, armários e prateleiras de madeira, vãos e cavidades em geral (conduítes elétricos), motores de equipamentos de cozinha, atrás e debaixo de pias e balcões, etc.

Diferentemente da Periplaneta americana, a Blatella germanica carrega a ooteca até que esteja madura, depositando-a em um lugar abrigado próximo de uma fonte de alimento.

Áreas onde ocorrem a manipulação e armazenagem de alimentos estão sujeitas a infestação pela B. germanica. Assim, embalagens de produtos são um eficiente mecanismo de dispersão da praga, uma vez que elas se alojam facilmente em pequenos espaços em caixas de papelão, sacos plásticos e outros materiais. É desta maneira que a barata alemã, assim como outras, pode se dispersar com facilidade para qualquer lugar do mundo, seja sua vizinhança, seja um outro país.

Ocorre a concentração de baratas alemãs na cozinha, sanitários e outras áreas onde haja alimento e umidade disponível.
Em nossas residências podemos facilmente criar "habitats" para as baratas, através do acúmulo de jornais e livros, acúmulo de lixo, furos e rachaduras em paredes, azulejos soltos, forros de gesso e madeira, vãos entre a instalação elétrica / hidráulica e as paredes, espaço entre o fundo de armários embutidos e gabinetes em relação a parede.
Também em armários e ambientes fechados pouco ventilados, com acúmulo de materiais como em maleiros de guarda-roupas, cabine de quadros de energia e relógio de água, porões, sótãos.
Foto


Cupim subterranêo



Cupim subterrâneo
Esses cupins são popularmente conhecidos como “cupins de solo” o
u “cupins de parede”. No ambiente urbano, a espécie que causa mais danos ao homem é a Coptotermes gestroi, também tratada por Coptotermes havilandi por outros autores. Essa espécie é originária da Ásia e foi introduzida no Brasil nas décadas de 20 e 30, provavelmente através da chegada de cargas contaminadas aos portos brasileiros ou por meio de infestações nos próprios navios que aportavam em nosso litoral.
Os cupins operários de Coptotermes gestroi são os indivíduos mais numerosos da colônia e podem viver até 5 anos. Esses indivíduos apresentam coloração creme e são maiores que os soldados, que, por sua vez, atingem aproximadamente 5 mm de comprimento. Os cupins soldados dessa espécie são caracterizados por suas mandíbulas de pontas finas e recurvadas. Eles possuem coloração alaranjada e são bastante agressivos. Quando ameaçados, expelem uma secreção esbranquiçada a partir de uma glândula da cabeça.
A rainha pode chegar a 2 cm de comprimento e possui o abdômen exageradamente grande, devido ao desenvolvimento do aparelho reprodutor. Ela pode viver até 15 anos e quando morre é substituída por outra reprodutora derivada de uma ninfa. Assim, uma mesma colônia pode permanecer ativ
a por muito tempo. As colônias de Coptotermes gestroi geralmente são enormes, podendo abrigar até um milhão de indivíduos.
Os ninhos de cupins podem ocorrer em paredes de construção, sem contato direto com o solo, ou podem ser subterrâneos. Eles são formados por uma mistura de fezes, saliva, solo e partículas de madeira.
Danos causados por cupins subterrâneos
Esses cupins merecem bastante atenção, uma vez que infestam madeiras e derivados de celulose, como papel e papelão. Eles atacam paredes e pisos, podendo danificar tomadas, interruptores. Os ninhos são construídos em meio ao reboco das paredes e tijolos e seus túneis podem acompanhar pequenas reentrâncias e até mesmo conduítes por onde passam as fiações elétrica e telefônica.
Esses cupins subterrâneos são disseminados para outros lugares por meio de transporte de peças contaminadas ou através de revoadas que foram novos reis e rainhas aptos a desenvolver uma nova colônia.
Identificação de um foco de cupins subterrâneos
Para se identificar um foco de cupins subterrâneos, deve-se procurar indícios como:

• Túneis de terra, presentes nas paredes das construções;
• Restos de solo e fezes nas peças de madeira infestadas;
• Presença de asas de reprodutores alados;
• Presença de túneis em árvores infestadas em locais próximo à construção;
• Verificação de locais propícios, como vãos estruturais da construção, paredes duplas ou lajes duplas.
Cupim Praga
Espalhadas pelo mundo, há cerca de 3000 espécies de cupins, principalmente em áreas de clima tropical e subtropical. Há ainda algumas espécies adaptadas para viver em regiões desérticas e em climas temperados. No Brasil, temos ao todo cerca de 280 espécies e dentre elas apenas cerca de 10% afeta negativamente o ser humano (Figura 1). De um modo geral, os cupins são
conhecidos como terríveis pragas urbanas e rurais, entretanto, apenas poucas espécies podem ser classificadas dessa forma.
cupim
Figura 1: Número de espécies de cupins mundial, brasileiras e considerados pragas no Brasil.
A seguir, serão citadas as principais espécies que ocorrem como praga o Brasil, sobretudo no Estado de São Paulo:
Tabela 1: Principais famílias e espécies de cupins praga no Brasil
Família
Espécie
Tipo de Cupim
KalotermitidaeCriptotermes brevis
Criptotermes spp
Cupins de madeira seca
RhinotermitidaeCoptotermes gestroi
Heterotermes tenuis
Heterotermes longiceps
Heterotermes assu
Cupins subterrâneos
TermitidaeMicrocerotermes sp.
Syntermes nanus
Syntermes spp.
Cornitermes cumulans
Cornitermes silvestrii
Cornitermes bequaerti
Cupins de montículo
Nasutitermes corniger
Nasutitermes spp
Cupins arborícolas
As espécies acima citadas podem ser consideradas pragas quando se proliferam de maneira exagerada nas áreas urbanas ou rurais. Quando isso ocorre, a intervenção hum
ana se faz necessária para combatê-las, pois grandes infestações podem causar estragos significativos nas habitações e outras construções urbanas. Nesse caso, deve-se adotar o método mais adequado para combatê-las, de modo a causar o menor impacto ambiental possível. O uso indiscriminado de inseticidas pode ser considerado um problema, pois esses produtos geralmente possuem alta toxicidade, colocando em risco a saúde das pessoas e contaminando o meio ambiente. Para que haja um combate realmente efetivo das espécies infestantes, é necessário conhecer algumas informações acerca da biologia dos cupins. Tal conhecimento pode ser útil quando se deseja buscar a estratégia mais eficiente para se acabar com a colônia.
a) Kalotermitidae:
Os cupins da família Kalotermitidae são conhecidos como cupins de madeira seca. Não possuem operários verdadeiros e não formam ninhos. Alimentam-se de madeira e derivados que contenham celulose e possuem o hábito de escavar túneis que lhes servem de abrigo contra os perigos d
o meio externo. Em ambiente natural, podem ser encontrados em árvores vivas ou mortas, sendo importantes na decomposição da celulose. Em área urbana, podem infestar mobílias e madeiras de construção em geral. A espécie que mais causa prejuízos financeiros ao homem é Cryptotermes brevis, considerada a segunda maior praga entre os cupins da região Sudeste do Brasil.
b) Rhinotermitidae:
A maior parte dos cupins da família Rhinotermitidae é formada por espécies subterrâneas. Na natureza, esses animais constroem seus ninhos embaixo da terra e consomem madeira de árvores vivas ou mortas. Em meio urbano, podem atuar como pragas quando se propagam de maneira descontrolada, fazendo seus ninhos sob as casas ou nas paredes das construções. A espécie mais importante é Coptotermes gestroi, considerada a principal praga d
entre os cupins do Sudeste do Brasil.
c) Termitidae:
A família Termitidae abrange diversas subfamílias e espécies. Fazem parte dela os cupins de montículo, que podem infestar pastagens. A principal espécie é Cornitermes cumulans, que, em ambiente natural, ocorre no cerrado e não se prolifera de maneira exagerada. Além dos cupins de montículo, a família Termitidae também compreende os cupins arborícolas, que recebem essa denominação devido ao hábito de construírem seus ninhos sobre as árvores.

O ciclo de vida dos cupins
A revoada dos cupins está relacionada com fatores como calor e alta umidade do ar. Por isso, é comum haver revoadas durante a primavera e o verão. Elas ocorrem geralmente no final da tarde e à noite, quando os cupins alados são atraídos por fontes de luz artificial. Assim, é comum, em dias quentes e úmidos, que nossas casas se encham de aleluias, quando o sol se põe e deixamos as luzes acesas.
Os pares se formam durante a revoada. Assim que um macho e uma fêmea se encontram, eles perdem as asas e um passa a seguir o outro, tocando-o no abdômen com suas antenas e palpos. Após apresentarem esse comportamento, o casal inicia a busca de um local adequado a fim de formar uma nova colônia. Rachaduras em paredes ou pequenos orifícios presentes em peças de madeira são locais bastante propícios à formação de uma nova colônia. Quando o local ideal é encontrado, o casal rea
l começa a escavação do ninho, produzindo uma primeira galeria e uma “câmara nupcial”. Ocorre, então, a cópula. O corpo do rei não sofre grandes alterações morfológicas, mas a rainha se transforma de maneira significativa, adquirindo um abdômen exageradamente grande, devido ao desenvolvimento de seu aparelho reprodutor. Esse fenômeno é denominado fisiogastria.
Após a cópula, a rainha coloca os primeiros ovos. O desenvolvimento embrionário dos novos indivíduos pode ser longo, variando entre 24 e 90 dias em algumas espécies. Os cupins são considerados insetos paurometábolos, ou seja, seu desenvolvimento ocorre através de metamorfose incompleta. Dos ovos saem os primeiros jovens, que são parecidos com os adultos, mas possuem algumas diferenças morfológicas. Eles são ainda imaturos, não são pigmentados e não possuem brotos alares. Esses jovens passarão a se desenvolver e, para isso, sofrerão sucessivas ecdises (processo através do qual um artrópode se livra do exoesqueleto para poder crescer).
O estágio entre duas ecdises é denominado ínstar. Em um determinado ínstar, forma-se um jovem denominado ninfa. As ninfas possuem algumas características peculiares como presença de olhos e brotos alares. Esses indivíduos sofrerão algumas transformações e originarão novos membros da colônia, como soldados, operários, reprodutores de substituição e reprodutores alados.
cupim ciclo de vida


Como evitar Cupim subterrâneo
Alguns cuidados podem ser tomados antes de se construir uma edificação na área urbana, de modo a evitar uma infestação por cupins subterrâneos:
a) Evitar a presença desnecessária de celulose na construção: antes de se iniciar uma construção, deve-se limpar o terreno, removendo totalmente troncos, raízes e restos de madeira que estejam no local. Além disso, não se deve misturar ao concreto resíduos de madeira ou de qualquer outro material contendo celulose, pois podem atrair cupins, uma vez que servem de alimento a esses animais. Pedaços de madeira e derivados de celulose também não podem ser enterrados como entulho na base da construção.
b) Evitar o contato direto da madeira com o solo: durante a construção, deve-se evitar que madeiras estruturais fiquem em contato direto com o solo, pois elas podem servir como atrativo para os cupins que estejam transitando pelo local.
c) Cuidados com o acabamento: após o término da obra, deve-se cobrir com massa possíveis rachaduras e frestas presentes na parede, pois elas poderão servir de entrada para instalação de nova
s colônias que se formarão após uma revoada.
d) Uso de madeira tratada: o uso de madeira previamente tratada tem se mostrado um método bastante eficiente para se evitar infestações por cupins. É certo que esse material encarece a construção, mas devemos lembrar que uma construção infestada por cupins geralmente traz mais gastos do que aqueles utilizados de forma a investir em métodos preventivos.
e) Tratamento químico do solo: outro método que pode ser utilizado de maneira preventiva é o tratamento químico do solo. Esse método consiste em se abrir uma valeta que circunde todo o espaço onde será construída a residência. Essa valeta é preenchida com inseticida e coberta novamente com terra. Essa medida apresenta alguns problemas, pois os inseticidas utilizados são residuais, ou seja, continuam agindo por longo tempo, mesmo após sua aplicação. Com isso, torna-se alto o risco de contaminação do solo e de possíveis lençóis freáticos existentes na região, ameaçando a saúde dos mora

dores do local. Além disso, após o tempo de ação do inseticida, a construção estará novamente vulnerável.






Curiosidades

Dedetização

Com a popularização na aplicação doméstica do DDT, a partir dos anos 60, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" (da pronúncia dedetê), sendo inclusive consagrado na música Mosca na sopa, de autoria do cantor e compositor Raul Seixas, em 1973.
Hoje a palavra dededização deve ser substituída por, desinsetização que segnifica desinsetizar o ambiente infestado, pois o grupo químico dos Organoclorados foi proibido a mais de 30 anos e o famoso DDT, assim como o BHC, Dodecacloro que foi amplamente usado nas iscas MIREX para controle de formiga saúva (Atta ssp), entre outros não são mais fabricados no Brasil. O Ministério da Saúde do Brasil mantém registro de inseticidas de uso exclusivo para o ambiente urbano são os inseticidas domissanitários pois é proibido o uso de inseticidas fitossanitários (usados na agricultura) nos ambientes urbanos

Técnicas de desinsetização

Há diversas técnicas de desinsetização de acordo com o tipo do local e a atividade desenvolvida no local a ser tratado considerando ainda a nível da infestação e qual praga se pretende controlar. A desinetização para o controle de cupins de madeira seca ou subterraneos é chamda de Descupinização e envolve outras técnicas para o controle de insetos xilófagos (que comem madeira)que são bem diferentes do controle de insetos como baratas, moscas, formigas, etc.
O inseticida deve ser diluído em água de acordo com as informações do fabricante. Geralmente os inseticidas são classificados de PRONTO USO para aspessoas comprarem em supermercados e afins e utilizá-los em suas casas. Geralemte são inseticidas que não deixam resíduos químicos. Já os inseticidas para USO EXCLUSIVO POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS só podem ser comprados e manipulados por pessoas treinadas, as empresas de Controle de Vetores e Pragas Urbanas têm em seu quadro de funcionários o Responsável Técnico conforme a legislação vigente no Brasil e nos Estados da Federação e os Aplicadores são pessoas aptas a trabalhar com esses produtos domissanitários sob supervisão do Responsável Técnico. Além disso as EMPRESAS ESPECIALIZADAS devem renovar o ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO todos os anos até o dia 31 de março, os aplicadores devem passar por exames médicos periódicos a cada ano conforme o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa.
As técnicas de aplicação:
  • PULVERIZAÇÃO - É a mais antiga e a mais comum das técnicas de aplicação. Usando um pulverizador o inseticida é diluído em água (no tanque do pulverizador)e depois de fechado é feito o bombeamento através de uma alavanca manual que pressuriza o líquido, apertando-se o gatilho da lança a calda inseticida sai através de um bico dosador e pode ser aplicada nas superfícies ou nos locais de infestação. Essa técnica permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado e Pó Molhável.
  • ATOMIZAÇÃO - É quando usa-se um atomizador com motor à gasolina de 2 tempos. O motor faz girar uma ventoinha que gera um turbilhão de "vento" num duto e na saída desse é liberado a calda inseticida que devido a força do "vento" vindo pelo duto "quebra" a calda inseticida em partículas finas ou seja atomizadas. A vazão é controlada com um registro com 4 níveis de abertura. Essa técnica também permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado, Pó Molhável.
  • POLVILHAMENTO - Usando-se uma polvilhadeira pode-se aplicar o inseticida formulado em Pó Seco em frestas, dutos de esgoto, etc.
  • APLICAÇÃO DE GEL - Essa técnica é exclusiva da formulação de inseticida em GEL. O gel pode ser aplicado através de uma pistola aplicadora cuja regulagem é feira para que o gel saída em forma de gotas. Alguns inseticidas nessa formulação é envasado em seringas com a mesma finalidade de aplicação. Os inseticidas formulados em GEL podem são distintos ou seja existem o gel para controle de baratas e o gel para o controle de formigas. Ambos insetos devem ingerir o gel que é uma isca ou seja uma alimento que causará a morte desses, sendo que as baratas morrem individualmente e as formigas carregam o gel para os ninhos que será compartilhado com toda a colônia.
Efeito dos inseticidas:
  • Desalojante – Provoca a saída do inseto de seu esconderijo. Essa característica vai depender do grupo químico e da molécula do principio ativo do inseticida. Geralmente os inseticidas líquidos formulados em concentrado emulsionável causam esse efeito desalojante.
  • Choque - Elimina instantaneamente o inseto. Essa característica é importante quando não se deseja que insetos saiam perambulando pelo ambiente depois da aplicação. A molécula Diclorvós ou DDVP foi muito utilizada pois tinha um efeito knock-dow muito evidente e em cerca de 1 minuto fulminava os insetos. Hoje existem outras moléculas que causam esse efeito porém são um pouco mais lentas a vantagem é que essas moléculas pertencem a grupos químicos menos tóxicos ao homem, animais domésticos e ao Meio Ambiente.
  • Residual - Garante ação inseticida por longo tempo. Essa característica vem sendo questionada e hoje não existem muitos inseticidas para uso urbano que deixem um longo tempo de residual no ambiente tratado pois, com as questões ambientais em evidência no mundo todo não é mais aceitável que um inseticida permaneça por longos períodos no ambiente como era a principal característica do grupo químico dos Organoclorados = DDT (hoje proibidos).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Termonebulização


Tratamento Adulticida por Termonebulização: o que é?

Já discutimos aqui os perigos e incômodos da presença de mosquitos em nosso dia-a-dia. É muito comum encontrar estes pequenos insetos voando em nossas casas, escritórios... Até existem alguns tratamentos à base de inseticidas comprados em supermercados que, em geral, parecem ser eficazes. O problema é que soluções assim não sanam o problema completamente, pois matam os insetos visíveis – mas e os focos? Como ficam?

Existe uma solução chamada “Tratamento Adulticida por Termonebulização”. Um nome desse tamanho assusta, não é? Mas, na verdade, é um procedimento simples e definivamente eficaz – e com uma série de benefícios e vantagens em relação aos tratamentos convencionais.

A Termonebulização consiste na aplicação de inseticidas por projeção de névoa seca. Desta forma, reduz drasticamente o tamanho das gotas de inseticida, que se tornam quase imperceptíveis. Quanto menores as gotas, mais fácil a propagação da solução, penetrando por pequenas frestas, atingindo um maior número de insetos. Além disso, na Termonebulização se faz necessária uma quantidade menor de inseticida do que nos pulverizadores tradicionais.

Está claro que solucionar um problema com insetos exige atitudes que não o sane apenas superficialmente. Por isso, o Tratamento Adulticida por Termonebulização é uma das melhores opções para dedetizar um ambiente e se ver livre, de uma vez por todas, destes desagradáveis mosquitos. Informe-se com a Dedetizadora Guarujá.